sexta-feira, 4 de junho de 2010

Minha visão sobre a EAD

Minhas perspectivas em relação a EAD, vantagens e desvantagens continuam as mesmas. Foram construidas ao longo da graduação feita recentemente, e por isso não encontrei razões que modifiquem meu modo de pensar a respeito. No entanto, agradeço ao Professor Fábio, que mostrou-nos formas criativas e inovadoras de ação dentro da EAD.
Agradeço também pela oportunidade de trabalhar nesse espaço junto com a minha colega Kárin, que se tornou uma grande amiga, graças a esse espaço de interação.
Abraços

Minha visão de EAD - o que mudou?

Boa tarde! Nessa postagem, irei contar o que mudou na minha visão de educação à distância, comparado com  o que pensava antes de cursar a disciplina.

Em verdade, pouca coisa mudou; foi muito mais um acréscimo. Eu no começo acreditava que o sistema de EAD se adequaria perfeitamente a um aluno que trabalha, cuida da família e não dispõe de muito tempo para estudar. De fato o sistema é bastante eficaz para esse tipo de aluno, mas aprendi que estudar à distância demanda praticamente tanta dedicação e disciplina quanto os cursos presenciais. A diferença é que estudando por computador, correspondência, etc., é o aluno quem faz seus próprios horários, sendo um meio mais flexível. Engana-se quem acredita que não precisará recorrer frequentemente aos materiais didáticos e se atualizar; o trabalho deve ser igualmente constante.

Antes da disciplina eu tinha uma vaga noção das ferramentas de criação de cursos online e de material didático. A matéria ampliou muito meu conhecimento a esse respeito. 

Eu tenho bastante vontade de realizar trabalhos com tutoria e com design instrucional, e a disciplina ministrada pelo professor Fábio Maia certamente acrescentou bastante aos conhecimentos adquiridos ao longo desta pós-graduação.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vídeo: tecnologia e metodologia

Vídeo que foi indicado pela colega Valéria, espero que gostem!

Oficina de material didático

Bom dia! Hoje eu vou postar o que foi produzido durante a oficina de material didático.
Uma parte do que está aqui foi extraída dos modelos deixados pelo professor durante a aula, e uma parte foi elaborada por mim. Segue:






EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Apresentação da Disciplina


Educação a distância (EaD, também chamada de teleducação), por vezes designada erradamente por ensino à distância, é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como, permite também que faça seu auto estudo em tempo distinto. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz.
A interligação (conexão) entre professor e aluno se dá por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes.
Na expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). O termo educação é preferido por ser mais abrangente, embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja plenamente completa.




















Objetivos gerais da disciplina:

Durante o decorrer da disciplina, buscaremos desenvolver no aluno algumas competências, a saber:

§    Contextualizar a EAD, sua história e suas aplicações;

§    Capacitar o aluno na utilização das principais ferramentas de criação de conteúdo para Educação a Distância;

§    Desenvolver materiais voltados para aprendizagem online.
§    UNIDADE DE ESTUDO 1



Apresentação da Unidade

Nesta unidade, iremos aprender como surgiu o conceito de ensino a distância e como se deu seu desenvolvimento até os dias de hoje.




Objetivos da Unidade de Estudo

Ao fim desta unidade, você aprenderá:

·    EAD: conceitos e história;
·    Desenvolvimento da educação a distância, desde a sua criação até os dias atuais;
·    Aplicabilidade da EAD.
Vamos lá?

História da EAD

A educação a distância (EaD), em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam freqüentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.
Na Antiguidade
Inicialmente na Grécia antiga, e depois em Roma, existiam redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo da correspondência e, por conseqüência, a troca de informações.
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
Os séculos XVII e XVIII
Com a Revolução Científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar. Segundo Lobo Neto (1995), um primeiro marco da educação a distância foi o anúncio publicado na Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips: "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como as pessoas que vivem em Boston".
O século XIX
Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.
Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.
Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.
História Moderna
No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes. A Virtual University oferece cursos gratuitos.
2. Gerações
O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
·    Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de dezenas de anos nesta modalidade educativa, no país…
·    Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;

·    Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazenadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.

Aplicações da EAD
Entre as principais utilizações da EAD, estão as seguintes:
Ø    Oferecer cursos de graduação, pós-graduação e extensão a alunos que residem longe dos grandes centros urbanos e não têm, portanto, fácil acesso às universidades;
Ø    Trazer uma alternativas para aqueles que não dispõem de tempo para freqüentar cursos regulares, uma vez que a EAD permite ao aluno visualizar os conteúdos das aulas a qualquer hora do dia;
Ø    Complementar conteúdos das aulas presenciais.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Vídeos: entendendo o funcionamento do Moodle

Boa noite! Repasso aqui alguns vídeos que ajudam a entender o funcionamento desta ótima ferramenta para criação de conteúdo para EAD. Vamos lá?

Primeiro, um vídeo criado pelo governo de São Paulo ressaltando as facilidades da ferramenta...



... e um bem-humorado vídeo dos Estados Unidos.



Este aqui é uma apresentação bem bacana (em inglês):




Durante a pesquisa no Youtube eu confesso que fiquei espantada com a quantidade de tutoriais do Moodle disponíveis, em vários idiomas. Há vídeos ensinando a utilizar cada um dos recursos (chat, fórum, wiki, etc.). Espero que tenha  gostado!

segunda-feira, 17 de maio de 2010